quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Meritocracia, ou exclusão?


Por Kelvi Colare, 23 de dezembro de 2010.


... a meritocracia é uma falácia, porque ao lado dos que são dignos de mérito, são colocados os "ditos" fracos, os incapacitados e os marginalizados, de tal maneira que abarrotam a sociedade, formando sua quase totalidade, pois os que são dignos de mérito, no conceito de quem distribui as oportunidades, passa a ser aqueles que conseguem fazer parte da cúpula dos exclusivos, dos que detém dinheiro e poder, dos melhores , os 1% mais ricos do planeta, dos que superaram em grande margem os outros, que são considerados por eles a escória da humanidade.
Que tipo de iniciativa social é essa, que fala de inclusão e age com combatividade e exclusão em tudo que faz? É simples notar que existe nesse conceito um paradoxo, que pode elevar um cidadão ao topo do mundo, ou lança-lo no abismo da exclusão. Esse é um sistema doente de pensamento, que domina a sociedade e a cultura de nosso tempo, baseado no poder e na exclusão.
Se o homem, que se diz avançado, precisa competir com os mais fracos e roubar deles até aquilo que não possuem, se essa sociedade é considerada normal, eu prefiro continuar sendo anormal... se essa sociedade é considerada saudável, eu prefiro continuar sendo doente... se essa sociedade é considerada avançada eu prefiro continuar sendo primitivo... pois ser considerado ajustado em uma sociedade doente, é ser doente, do meu ponto de vista.

***

Adendo:

Em um mundo onde 1% da população possui 40% da riqueza do planeta, em um mundo onde 34 mil crianças morrem de fome diariamente de pobreza e de doenças evitáveis, e onde 50% da população vive com menos de 2 dólares por dia, uma coisa está clara:
Algo está muito errado! Estejamos cientes disso ou não, o sangue nas veias de todas as nossas instituições estabelecidas e portanto da sociedade em si, é dinheiro. Logo entender essa instituição de política monetária é essencial para entender porque nossas vidas são como são. Infelizmente economia é freqüentemente um assunto visto com confusão e tédio. Seqüências infinitas de termos financeiros, aliadas a cálculos intimidadores, fazem as pessoas rapidamente deixar de tentar entendê-la. No entanto o fato é que, a complexidade associada ao sistema financeiro é somente uma máscara, criada para ocultar uma das estruturas mais socialmente estagnantes, que a humanidade já tolerou em toda a sua história e existência.

“Ninguém é mais escravo do que aquele que falsamente se acredita livre”.
Johann Wolfegang Von Goethe (1849 – 1832).


terça-feira, 19 de outubro de 2010

ESTRUTURA CLINICA: NEUROSE, PSICOSE E PERVERSÃO


(Apresentação de tema em slides do PowerPoint)

Apresentação em slides: Universidade de São Paulo - USP, Ribeirão Preto.

Departamento de Psicologia da Educação...


Disciplina: Personalidade III
Docente Responsável: Profª. Drª. Leda Verdiani Tfouni.
Docente Convidada: Profª. Elci Antonia de Macedo Ribeiro Patti.
Professora Colarboradora: Profª Leni Pimenta.



domingo, 17 de outubro de 2010

O gene egoista!???



      O gene egoísta foi publicado em 1976.Se propunha a condensar o enorme corpo teórico já produzido para compreender como espécies surgem e se diversificam, como indivíduos se relacionam e colaboram entre si e a ir além. Richard Dawkins inovou de muitas maneiras.Introduziu uma linguagem informal e metafórica numa área dominada por reflexões densas e fórmulas matemáticas. Subverteu a percepção intuitiva da importância dos organismos e dos grupos: o gene é quem comanda, quem busca perpetuar-se. Os organismos são máquinas de sobrevivência construídas pelos genes, num processo competitivo em busca da máquina mais eficaz. E a influência dos genes não para aí. Organismos interagem entre si e com o mundo inanimado, e assim alteram seu ambiente e promovem a propagação de genes presentes em outros corpos. 
     Um dos livros mais aclamados da história da divulgação científica, ele não só apresenta a biologia evolutiva de forma acessível, mas acrescenta uma interpretação metafórica que inspirou gerações de biólogos e simpatizantes: somos máquinas de sobrevivência a serviço dos genes. Desde a sua publicação, foi traduzido para mais de 25 idiomas e sucesso de vendas pelo mundo todo. É ainda um livro atual, que continuará a ser referência obrigatória para quem se interessa pela evolução da vida. Esta edição comemorativa dos trinta anos de publicação traz uma nova introdução do autor.


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Krishnamurti, filosofo, místico e com profunda visão psicológica...




Jiddu Krishnamurti (telugu: జిడ్డు కృష్ణ మూర్తి) (Madanapalle, 11 de maio de 1895 - Ojai, 17 de fevereiro de 1986) foi um filósofo e místico indiano. Entre seus temas estão incluídos revolução psicológica, meditação, conhecimento, relações humanas, a natureza da mente e a realização de mudanças positivas na sociedade global. Constantemente ressaltou a necessidade de uma revolução na psique de cada ser humano e enfatizou que tal revolução não poderia ser levada a cabo por nenhuma entidade externa seja religiosa, política ou social.
Com seus três irmãos, os que sobreviveram de um total de dez, acompanhou seu pai Jiddu Narianiah a Adyar em 23 de janeiro de 1909, pois este conquistara um emprego de secretário-assistente da Sociedade Teosófica, entidade que estuda todas as religiões. Reza a tradição brâmane, a qual a família era vinculada, que o oitavo filho toma no batismo o nome Krishna, em homenagem ao deus Sri Krishna, de quem a mãe, Sanjeevamma, era devota; foi o que aconteceu com Krishnamurti, a quem foi dado o nome de Krishna, juntamente com o nome de família, Jiddu.
Com a idade de treze anos, passou a ser educado pela Sociedade Teosófica, que o considerava um dos grandes Mestres do mundo. Em Adyar, Krishnamurti, foi 'descoberto' por Charles W. Leadbeater, famoso membro da Sociedade Teosófica (ST), em abril de 1909, que, após diversos encontros com o menino, viu que ele estava talhado para se tornar o 'Instrutor do Mundo', acontecimento que vinha sendo aguardado pelos teosofistas. Após dois anos, em 1911 foi fundada a Ordem Internacional da Estrela do Oriente, com Krishnamurti como chefe, que tinha como objetivo reunir aqueles que acreditavam nesse acontecimento e preparar a opinião pública para o seu aparecimento, com a doação de diversas propriedades e somas em dinheiro.
Krishnamurti assim foi sendo preparado pela ST; algo, porém, iniciou sua separação de seus tutores: a morte de seu irmão Nitya em 13 de novembro de 1925, que lhe trouxe uma experiência que culminou em uma profunda compreensão. Krishnamurti em breve viria a emergir como um instrutor espiritual, e dito Mestre extraordinário e inteiramente descomprometido. As suas palestras e escritos não se ligam a nenhuma religião específica, nem pertencem ao Oriente ou ao Ocidente, mas sim ao mundo na sua globalidade:
"Afirmo que a Verdade é uma terra sem caminho. O homem não pode atingi-la por intermédio de nenhuma organização, de nenhum credo (…) Tem de encontrá-la através do espelho do relacionamento, através da compreensão dos conteúdos da sua própria mente, através da observação. (…)"
Durante o resto da existência, foi rejeitando insistentemente o estatuto de guia espiritual que alguns tentaram lhe atribuir. Continuou a atrair grandes audiências por todo o mundo, mas recusando qualquer autoridade, não aceitando discípulos e falando sempre como se fosse de pessoa a pessoa. O cerne do seu ensinamento consiste na afirmação de que a necessária e urgente mudança fundamental da sociedade só pode acontecer através da transformação da consciência individual. A necessidade do autoconhecimento e da compreensão das influências restritivas e separativas das religiões organizadas, dos nacionalismos e de outros condicionamentos, foram por ele constantemente realçadas. Chamou sempre a atenção para a necessidade urgente de um aprofundamento da consciência, para esse "vasto espaço que existe no cérebro onde há inimaginável energia". Essa energia parece ter sido a origem da sua própria criatividade e também a chave para o seu impacto catalítico numa tão grande e variada quantidade de pessoas.
A educação foi sempre uma da preocupações de Krishnamurti. Fundou várias escolas em diferentes partes do mundo onde crianças, jovens e adultos pudessem aprender juntos a viver um quotidiano de compreensão da sua relação com o mundo e com os outros seres humanos, de descondicionamento e de florescimento interior. Durante sua vida, viajou por todo o mundo falando às pessoas, tendo falecido em 1986, com a idade de noventa anos. As suas palestras e diálogos, diários e outros escritos estão reunidos em mais de sessenta livros.
Reconhecendo a importância dos seus ensinamentos, amigos do filósofo estabeleceram fundações, na Europa, nos Estados Unidos, na América Latina e na Índia, assim como Centros de Informação, em muitos países do mundo, onde se podem colher informações sobre Krishnamurti e a sua obra. As fundações têm carácter exclusivamente administrativo e destinam-se não só a difundir a sua obra mas também a ajudar a financiar as escolas experimentais por ele fundadas.

Faça o download de alguns livros de Krishnamurti no link abaixo:



segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Republicando no Psieditions - Aldous Huxley - As Portas da Percepção




 Ensaio posterior ao As Portas da Percepção, também trata da ingestão de mescalina, sob o ponto de vista de ser um dos meios de conhecer “antípodas da mente” (áreas desconhecidas, inconsciente), sendo outro meio citado o hipnotismo. Visa acrescentar alguns pontos esquecidos no ensaio anterior, essencialmente a questão da possibilidade de uma experiência negativa com alucinógenos, talvez por motivos fisiológicos, mas, principalmente, por motivos psicológicos.
          Huxley afirma que a mescalina altera a percepção, tornando conscientes coisas que o cérebro ignora em seu estado normal por serem inúteis a sobrevivência. Interfere, possivelmente, no sistema enzimático, diminuindo a eficiência do cérebro como válvula reguladora de informações percebidas.
O autor cita a obra Diário de uma Esquizofrênica em suas descrições do inferno na experiência visionária: pode haver existencialismo aterrador, claridade elétrica e implacável, percepção muito apurada, sensação de estar mais presa ao corpo e à condição. O exemplo é utilizado para traçar um possível paralelo entre os efeitos de droga e os sintomas da esquizofrenia, de forma que o desequilíbrio químico que há em ambos os casos fosse semelhante, especulação já feita em As Portas da Percepção.
          Huxley descreve mudanças drásticas na percepção, com luzes e cores intensificadas, ampliação dos valores (passando ao significado puro), visualização geométrica (enxerga-se “desenhos dentro de desenhos”). O autor afirma que nos antípodas da mente estamos quase livres de linguagem e conceitos. Há ainda uma descrição de componentes comuns nas experiências visionárias, como pedras preciosas, vidro, paisagens; e a interpretação em termos teológicos e tradução artística da experiência.
          Ótimo ensaio, não servindo apenas de complemento ao anterior, mas sim como nova visão sobre a percepção humana e os possíveis desdobramentos desta.




domingo, 15 de agosto de 2010

Mérito da psicologia - contraponto ao crer biomédico...?..




Prevenir as enfermidades, mediante mudanças na atitude, na dieta e na conduta não é o ponto mais importante na existência do indivíduo, é somente cuidar da saúde física. Talvez o mais importante disso seja, que ao fazer está tentativa, se fazemos de uma maneira interessada e voluntária, estamos promovendo uma mudança em nosso interior, o que fatalmente influenciará nossa saúde. Mas este campo do conhecimento já é conhecido antigo da psicossomática, e não é novidade.
O que talvez seja novo é, a observação de que o corpo humano, evolucionou durante milhões de anos, para manter uma inteligência de alto nível, ou possibilitar que essa inteligência se manifestasse através de um corpo apropriado. Isso não seria importante, a não ser por um detalhe, para fazer isso, para evoluir a tal ponto, se adaptando aos reveses do meio, e ao mesmo tempo em que superava os obstáculos naturais, este ser, pode aprender com isso e aperfeiçoar suas ferramentas internas, agregando conhecimento em todas as suas partes, agregando um repertório de conhecimento incalculável, nos levando a refletir sobre a suprema sabedoria do universo.
Nosso corpo é capaz de fabricar medicamentos assombrosos, tranqüilizantes, anestésicos, imunomoduladores, antipertensivos, e etc. São substâncias que o corpo pode sintetizar na dose e no momento adequado, para o órgão que necessite deles, sem efeitos colaterais, e o melhor, já vem todos no frasco (nosso corpo).
Tomando essa direção, é possivel compreender uma série de enfermidades, e também compreender muito sobre as respostas curativas, que se desencadeiam no corpo e na mente, não somente a fisiologia do fenômeno em si. Levando à seguinte questão: É possivel manter um estado de equilíbrio entre as forças deste sistema vivo, que podemos chamar "corpo-mente", durante um período considerável de tempo?
A resposta talvez venha da observação dos "marcadores biológicos, que mostram que o envelhecimento nos seres humanos está muito mais associado a um fenômeno psíquico, que propriamente físico, ou seja os animais e seres humanos envelhecem de maneira diferente, indicando não só um cronograma genético diferente, mas também pode-se observar diferenças significativas entre o envelhecimento dos indivíduos (humanos).
Assim o envelhecimento humano é variável, se acelera em condições de estresse, se torna lento quando há um namoro a vista, mas o mais importante é que nesse meio podemos encontrar fenômenos de cura, demonstrando que a "cura" é algo que está contido de certa maneira no ser humano, e que pode acontecer independentemente do que dizem os médicos, pois quando elas ocorrem, a grande maioria deles não sabe explica-la a contento.
"Trabalhar com a cura, é muito diferente de tratar a doença, tratar a doença, não pressupõe conhecer ou mesmo conseguir o fenômeno de cura."
A pressão arterial, a densidade óssea, a regulação da temperatura corporal, a porcentagem de gordura no corpo, a quantidade de colesterol, bom ou ruim, a capacidade de utilizar o oxigênio, a massa e o tônus muscular, o nível de hormônios sexuais no corpo humano, são todos biomarcadores que nos transferem a idéia de idade física de alguém, independentemente da questão cronológica. Mas será que é possivel modificar esses biomarcadores na direção oposta, ou seja, "rejuvenescer", restaurar o equilíbrio e a função perdida ou atrofiada? Creio que sim.
Ao medir biomarcadores de pessoas que passaram a vida em condições de estresse, vemos a clara distinção entre estes biomarcadores, e não estamos sequer esbarrando no assunto dos marcadores psíquicos, pois se o fizermos, podemos constatar processos degenerativos crônicos, como o Alzheimer, que deixa claro a influência da mente sobre o corpo.
Tudo isso deixa muito claro, que os problemas não estão somente no corpo físico, mas que em sua origem crônica, que é a mais difícil de ser tratada pelas técnicas médicos atuais, há uma porcentagem, para não dizer uma totalidade de causas centradas no campo psíquico. Indicando que o problema não está no corpo, e sim no - que passamos a chamar, por convenção de idéias - "corpo emocional".
Sim, corpo emocional, ou seja, o sistema encarregado de utilizar o repertório comportamental, ou mesmo , recursos de qualidade e quantidade de energias significativas para o indivíduo, na tentativa de manter o corpo físico, sendo chamado de corpo, pois exibe características análogas e observáveis às encontradas em outros corpos, no sentido de que é uma entidade mais ou menos autônoma, ao integrar um sistema maior, o sistema "mente-corpo". Mas talvez a característica mais fundamental do termo, e que o designaria melhor, o conceito de que é um corpo, seja ele de qualquer natureza, é de que é um sistema, algo unitário e age como um sistema, e por isso se pode constatar sua existência, como entidade, ou corpo, classificando-o assim , para efeito de entendimento.
Podemos concluir que, temos infinitas dimensões, e nessa multidimencionalidade em que nos manifestamos, a nossa consciência, troca de posição, revezando nas dimensões que observa, passando a experimentar as manifestações de uma natureza particular, ao entrar em contato com essa natureza, ou seja, experimenta, pensamento, pela mente, ou corpo mental, (entidade particular, ferramenta, ou como queira). Experimenta emoções pelo corpo emocional, e recebe estímulos físicos pelo corpo físico. Está claro para mim, que ao dividirmos dessa maneira o todo, o indivíduo podemos observar de forma isolada estes fenômenos, e até chegar à conclusão a que Freud chegou em 1800, falo da teoria da causalidade. Mas será que temos também uma dimensão causal. Creio que sim, ainda que não possamos entende-la como corpo, pois estaríamos remetendo a idéia de que o todo causal é um corpo, com características distintas de individuo para indivíduo. Assim acreditava Freud, por isso não aceitava a idéia de inconsciente coletivo, propósta por Jung. Ou mesmo desprezando fenômenos, como o da sincronicidade, que demonstra a existência de uma acausalidade, algo que foge ao universo das explicações de causalidade, dadas pela ciência. O mais correto talvez fosse observar que todos os outros sistemas, ou corpos, estão aninhados, na causalidade e também na acausalidade, simultaneamente, ou seja, no que a ciência quântica passou a chamar de "campo unificado da experiência (ou consciência)".

O Campo unificado é a tentativa de explicar nossa multidimensionalidade e a maneira como a nossa personalidade é constituída, extratificando-a para que possamos entende-la, e pressupõe que se estamos imersos no campo unificado, poderiamos, em tese, operar fenômenos nesse campo. Fenômenos como os explicados pelo Dr. Jung, como fenômenos do inconsciênte coletivo, ou até mesmo a cura, partindo de pressupostos psicosomáticos.

domingo, 25 de abril de 2010

Orientalismo de Edward W. Said

 Neste livro de 1978, Edward W. Said mostra que o 'Oriente' não é um nome geográfico entre outros, mas uma invenção cultural e política do 'Ocidente' que reúne as várias civilizações a leste da Europa sob o mesmo signo do exotismo e da inferioridade. Recorrendo a fontes e textos diversos - descrições de viagens, tratados filológicos, poemas e peças, teses e gramáticas -, Said mostra os vínculos estreitos que uniram a construção dos impérios e a acumulação de um fantástico e problemático acervo de saberes e certezas européias. A investigação da origem e dos caminhos do Orientalismo como disciplina acadêmica, gosto literário e mentalidade dominadora, vai e volta do século XVIII aos dias de hoje, das traduções das 'Mil e uma noites' à construção do canal de Suez, das viagens de Flaubert e 'Lawrence da Arábia' às aventuras guerreiras de Napoleão no Egito ou dos Estados Unidos no golfo Pérsico.

Download: http://rs333l32.rapidshare.com/files/358849292/1143032/SAID__Edward_W_-_Orientalismo.pdf

Processo, Diálogo e Awareness - Ensaios em Gestalt Terapia. Gary M. Yontef

Gary Yontef é um dos integrantes da primeira geração de Gestalt-terapeutas norte-americanos e considerado um dos grandes pensadores atuais da abordagem gestáltica. Este livro, especialmente adaptado para a edição brasileira, reúne unia série de artigos que buscam aprofundar é equacionar algumas questões básicas em Gestalt-terapia. Yontef aborda aspectos teóricos que remontam às raízes do pensamento gestáltico, procurando analisá-los à luz de conceitos científicos modernos, bem como situar o método em relação a outras abordagens atuais. Examina também a prática da Gestalt-terapia, reafirmando a importância da relação dialógica como aspecto fundamental para o estabelecimento de relações terapêuticas saudáveis e bem-sucedidas.
Em estilo claro e didático, o livro permite acompanhar a evolução do pensamento do autor durante três décadas e familiarizar-se com os conceitos mais atuais da Gestalt-terapia.

baixe o livro (somente as primeiras 67 paginas)
http://www.4shared.com/file/236377927/1dace0e6/Processo_Dilogo_e_Awareness_-_.html

sexta-feira, 9 de abril de 2010

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Nise da Silveira - minha maior heroína!

Nise da Silveira (Maceió, 15 de fevereiro de 1906Rio de Janeiro, 30 de outubro de 1999) foi uma renomada médica psiquiatra brasileira, aluna de Carl Jung.
Dedicou sua vida à psiquiatria e manifestou-se radicalmente contrária às formas agressivas de tratamento de sua época, tais como o confinamento em hospitais psiquiátricos, eletrochoque, insulinoterapia e lobotomia.

Índice


Formação

Sua formação básica realiza-se em um colégio de freiras, na época, exclusivo para meninas, o Colégio Santíssimo Sacramento, localizado em Maceió, AL. Seu pai foi jornalista e diretor do "Jornal de Alagoas".[1][2]
De 1921 a 1926 cursa a Faculdade de Medicina da Bahia, onde formou-se como a única mulher entre os 157 homens desta turma. Está entre as primeiras mulheres no Brasil a se formar em Medicina.[1] Casa-se nesta época com o sanitarista Mário Magalhães da Silveira, seu colega de turma na faculdade, com quem vive até seu falecimento em 1986. Em seu trabalho ele aponta as relações entre pobreza, desigualdade, promoção da saúde e prevenção da doença no Brasil.
Em 1927, após o falecimento de seu pai, ambos mudam-se para o Rio de Janeiro, onde engajou-se nos meio artístico e literário.
Em 1933 estagia na clínica neurológica de Antônio Austregésilo.
Aprovada aos 27 anos num concurso para psiquiatra, em 1933 começou a trabalhar no Serviço de Assistência a Psicopatas e Profilaxia Mental do Hospital da Praia Vermelha.

Prisão


Spinoza (1632-1677).
Durante a Intentona Comunista foi denunciada por uma enfermeira pela posse de livros marxistas. A denúncia levou à sua prisão em 1936 no presídio da Frei Caneca por 18 meses.
Neste presídio também se encontrava preso Graciliano Ramos, assim ela tornou-se uma das personagens de seu livro Memórias do Cárcere.
De 1936 a 1944 permanece com seu marido na semi-clandestinidade, afastada do serviço público por razões políticas. Durante seu afastamento faz uma profunda leitura reflexiva das obras de Spinoza, material publicado em seu livro Cartas a Spinoza em 1995.

Centro Psiquiátrico do Engenho de Dentro


Gravura de William Hogarth representando um manicomio. O trabalho de Nise da Silveira é pioneiro na luta antimanicomial no Brasil.
Em 1944 é reintegrada ao serviço público e inicia seu trabalho no "Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II", no Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, onde retoma sua luta contra as técnicas psiquiatricas que considera agressivas aos pacientes.
Por sua discordância com os métodos adotados nas enfermarias, recusando-se a aplicar eletrochoques em pacientes, Nise da Silveira é transferida para o trabalho com terapia ocupacional, atividade então menosprezada pelos médicos. Assim em 1946 funda nesta instituição a "Seção de Terapêutica Ocupacional".
No lugar das tradicionais tarefas de limpeza e manutenção que os pacientes exerciam sob o título de terapia ocupacional, ela cria ateliês de pintura e modelagem com a intenção de possibilitar aos doentes reatar seus vínculos com a realidade através da expressão simbólica e da criatividade, revolucionando a Psiquiatria então praticada no país.
O Museu de Imagens do Inconsciente

A biografia de Van Gogh é uma referência importante para os estudiosos interessados em compreender as possibilidades terapeuticas do trabalho criativo frente às perturbações emocionais.
Em 1952, ela funda o Museu de Imagens do Inconsciente, no Rio de Janeiro, um centro de estudo e pesquisa destinado à preservação dos trabalhos produzidos nos estúdios de modelagem e pintura que criou na instituição, valorizando-os como documentos que abrem novas possibilidades para uma compreensão mais profunda do universo interior do esquizofrênico.
Entre outros artistas-pacientes que criaram obras incorporadas na coleção desta instituição podemos citar: Adelina Gomes; Carlos Pertuis; Emygdio de Barros, e Octávio Inácio.
Este valioso acervo alimentou a escrita de seu livro "Imagens do Inconsciente", filmes e exposições, participando de exposições significativas, como a "Mostra Brasil 500 Anos".
Entre 1983 e 1985 o cineasta Leon Hirszman realizou o filme "Imagens do Inconsciente", trilogia mostrando obras realizadas pelos internos a partir de um roteiro criado por Nise da Silveira.
A Casa das Palmeiras
Poucos anos depois da fundação do museu, em 1956, Nise desenvolve outro projeto também revolucionário para sua época: cria a Casa das Palmeiras, uma clínica voltada à reabilitação de antigos pacientes de instituições psiquiátricas.
Neste local podem diariamente expressar sua criatividade, sendo tratados como pacientes externos numa etapa intermediária entre a rotina hospitalar e sua reintegração à vida em sociedade.
O auxílio dos animais aos pacientes

Ao perceber que a responsabilidade de cuidar de um animal e o desenvolvimento de laços afetivos pode contribuir para a reabilitação de doentes mentais, Nise da Silveira os incorporou a seu trabalho como co-terapeutas.
Foi uma pioneira na pesquisa das relações emocionais entre pacientes e animais, que costumava chamar de co-terapeutas.
Percebeu esta possibilidade de tratamento ao observar como um paciente a quem delegara os cuidados de uma cadela abandonada no hospital melhorou tendo a responsabilidade de tratar deste animal como um ponto de referência afetiva estável em sua vida.
Ela expõe parte deste processo em seu livro "Gatos, A Emoção de Lidar", publicado em 1998.

Pioneira da psicologia junguiana no Brasil


Os estudos de Jung sobre os mandalas atraíram a atenção de Nise da Silveira para suas teorias sobre o inconsciente.
Através do conjunto de seu trabalho, Nise da Silveira introduziu e divulgou no Brasil a psicologia junguiana.
Interessada em seu estudo sobre os mandalas, tema recorrente nas pinturas de seus pacientes, ela escreveu em 1954 a Carl Gustav Jung, iniciando uma proveitosa troca de correspondência.
Jung a estimulou a apresentar uma mostra das obras de seus pacientes que recebeu o nome "A Arte e a Esquizofrenia", ocupando cinco salas no "II Congresso Internacional de Psiquiatria", realizado em 1957, em Zurique. Ao visitar com ela a exposição, a orientou a estudar mitologia como uma chave para a compreensão dos trabalhos criados pelos internos.
Nise da Silveira estudou no "Instituto Carl Gustav Jung" em dois períodos: de 1957 a 1958; e de 1961 a 1962. Lá recebeu supervisão em psicanálise da assistente de Jung, Marie-Louise von Franz.
Retornando ao Brasil após seu primeiro período de estudos jungianos, formou em sua residência o "Grupo de Estudos Carl Jung", que presidiu até 1968.
Escreveu, dentre outros, o livro "Jung: vida e obra", publicado em primeira edição em 1968.

Reconhecimento internacional

Foi membro fundadora da Sociedade Internacional de Expressão Psicopatológica ("Societé Internationale de Psychopathologie de l'Expression"), sediada em Paris.
Sua pesquisa em terapia ocupacional e o entendimento do processo psiquiátrico através das imagens do inconsciente deram origem a diversas exibições, filmes, documentários, audiovisuais, cursos, simpósios, publicações e conferências.
Em reconhecimento a seu trabalho, Nise foi agraciada com diversas condecorações, títulos e prêmios em diferentes áreas do conhecimento, entre outras:
  • "Ordem do Rio Branco" no Grau de Oficial, pelo Ministério das Relações Exteriores (1987)
  • "Prêmio Personalidade do Ano de 1992", da Associação Brasileira de Críticos de Arte
  • "Medalha Chico Mendes", do grupo Tortura Nunca Mais (1993)
  • "Ordem Nacional do Mérito Educativo", pelo Ministério da Educação e do Desporto (1993)
Seu trabalho e idéias inspiraram a criação de museus, centros culturais e instituições terapêuticas similares às que criou em diversos estados do Brasil e no exterior, por exemplo:
  • o "Museu Bispo do Rosário", da Colônia Juliano Moreira (Rio de Janeiro)
  • o "Centro de Estudos Nise da Silveira" (Juiz de Fora, Minas Gerais)
  • o "Espaço Nise da Silveira" do Núcleo de Atenção Psico-Social (Recife)
  • o "Núcleo de Atividades Expressivas Nise da Silveira", do Hospital Psiquiátrico São Pedro (Porto Alegre, Rio Grande do Sul)
  • a "Associação de Convivência Estudo e Pesquisa Nise da Silveira" (Salvador, Bahia)
  • o "Centro de Estudos Imagens do Inconsciente", da Universidade do Porto (Portugal)
  • a "Association Nise da Silveira - Images de L'Inconscient" (Paris, França)
  • o "Museo Attivo delle Forme Inconsapevoli" (Genova, Itália)
O antigo "Centro Psiquiátrico Nacional" do Rio de Janeiro recebeu um sua homenagem o nome de "Instituto Municipal Nise da Silveira".

Obras publicadas


  • SILVEIRA, Nise da. Imagens do inconsciente. Rio de Janeiro: Alhambra, 1981.
  • SILVEIRA, Nise da. Casa das Palmeiras. A emoção de lidar. Uma experiência em psiquiatria. Rio de Janeiro: Alhambra. 1986.
  • SILVEIRA, Nise da. O mundo das imagens. São Paulo: Ática, 1992.
  • SILVEIRA, Nise da. Nise da Silveira. Brasil, COGEAE/PUC-SP 1992.
  • SILVEIRA, Nise da. Cartas a Spinoza. Rio de Janeiro: Francisco Alves. 1995.
  • SILVEIRA, Nise da. Gatos, A Emoção de Lidar. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial, 1998.

Referências bibliográficas

Referências

  1. 1,0 1,1 Os 10 anos da morte de Nise da Silveira
    (html) (em português). Página visitada em 15/01/2010.
  2. Colégio de freiras, francês e disciplina. No ponto de exame, ela recitou Le Cid, de Corneille
    (pdf) (em português). Página visitada em 15/01/2010.

Ligações externas

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

“A única revolução possível é dentro de nós” - Mahatma Gandhi




Mahatma Gandhi

Mahatma Gandhi
Mahatma Gandhi em 1931
Nome completo
Mohandas Karamchand Gandhi
Nascimento
2 de Outubro de 1869

Porbandar


Flag of Imperial India.svg Índia Britânica
Morte
30 de Janeiro de 1948 (78 anos)

Nova Déli

Flag of India.svg União da Índia
Ocupação
advogado
Assinatura
Gandhi signature.svg



Mohandas Karamchand Gandhi (Devanagari मोहनदास करमचन्‍द गान्‍धी), mais conhecido popularmente por Mahatma Gandhi ("Mahatma", do sânscrito "A Grande Alma") (Porbandar, 2 de Outubro de 1869Nova Déli, 30 de Janeiro de 1948) foi um dos idealizadores e fundadores do moderno estado indiano e um influente defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução. (Ver também: Mahatmas).
O princípio do satyagraha, freqüentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também inspirou gerações de ativistas democráticos e anti-racismo, incluindo Martin Luther King e Nelson Mandela. Freqüentemente Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa).



Eco-economia, é a salvação do mundo?!



Clique nos itens abaixo para leitura on-line

Agradecimentos
Prefácio

1 – A Economia e a Terra


2 – Sinais de Estresse: Clima e �?gua
3 – Sinais de Estresse: A Base Biologica


4 – A Feição da Eco-Economia
5 – A Criação de uma Economia Solar e de Hidrogênio
6 – Projeto para uma Nova Economia de Materiais
7 – Alimentando Todos Bem
8 – Protegendo os Produtos e Serviços Florestais
9 – Replanejando Cidades para pessoas


10 – Reduzir Fertilidade para Estabilizar Populações
11 – Ferramentas para a Reestruturação da Economia
12 – Acelerando a Transição

 
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...só pra descontrair um pouco... mimimi, mimimi, mimimi FUDENCIO!


Fudêncio e Seus Amigos é um desenho animado de comédia da MTV Brasil. A essência do desenho é a crítica social e o politicamente incorreto, o que faz com que o desenho seja recomendado apenas a maiores de 14 anos.

Antes de virar personagem de desenho animado, Fudêncio era um boneco de borracha do programa interativo da MTV Brasil Garganta e Torcicolo, que foi ao ar em 1997 e 1998 que era estrelado pelo apresentador João Gordo. Constantemente Fudêncio era alvo das gozações de João Gordo, o qual lhe retirava a cabeça, o vestia com vestidos de boneca, enfiava facas em sua barriga e o arremessava para todos os lados.

Ficha Técnica: Direção: Pavão e Thiago Martins Roteiro: Flavia Boggio Direção de Dublagens: Ivan von Simson Produção: Andréa Fragoso Desenhos: Thiago Martins e Pavão


Personagens:

* Fudêncio - Sarcástico, macabro, cínico, sem vergonha. Fudêncio está longe de ser um herói de desenho exemplar. Em qualquer escola normal esse garotinho com tachinhas na cabeça estaria na sala da Diretoria. Mas na EESPG José Mojica Marins, Fudêncio é aclamado como herói, mesmo com seu vocabulário resumido a "mimimi mimi" (que todos entendem perfeitamente).Sempre se dando melhor que conrado nas brincadeiras Fudêncio já foi piloto,general do exercito e etc..

* Conrado - Ele deveria ser considerado o verdadeiro protagonista da série, pois a maioria das histórias gira em torno dele. Se "há males que vêm para bem", Conrado só conhece a primeira etapa desse provérbio. Conrado pode ser resumido a "um completo ímã de todos os azares e infortúnios existentes". Tem uma cabeça de caqui, freqüentemente confundida com um tomate. Para azucrinar ainda mais sua pobre vida de estudante, Conrado ainda é o alvo predileto das maldades de Fudêncio e tremendamente apaixonado por um "coleguinha" de sua classe sem suspeitar da verdadeira sexualidade de tal "coleguinha". Conrado é chamado de "maldito jovem do Reggae" pelo tenente Kevin Costa. Sempre acaba indo preso porque ninguém interpreta suas boas intenções da maneira correta. De todos os personagens do desenho parece ser o único que tem algum juízo e bom-senso na cabeça. Bordões: "Mas eu sou um caqui, pô!","Ah, vai tomar no cu, meu!" e "Eu só me fodo nessa merda!".

* Funérea - uma pós-gótica que despreza a escola, os colegas, os pais, os seres humanos, o país, toda a galáxia, o vácuo que envolve a galáxia... até mesmo seu principal fã, Fudêncio, é desprezível para a mocinha. Aliás, se você estiver gostando de Funérea pode desistir: ela também te despreza. Bordões: "Ai, que infortúnio!" e "Ninguém morre nessa merda!"

* Safeno - O próprio nome já dá a dica. Safeno não tem uma saúde muito forte. No lugar da lancheira, ele anda para lá e para cá com seu inseperável soro. Mas o coração, fígado e intestino precários não impedem esse simpático garotinho de fazer parte das aventuras de Fudêncio. Bordões: "Preciso de transfusão!", "Minha pressão vai cair!" e "Ai, não tô me agüentando mais!"

* Peruíbe - É uma versão mirim do Gerson, o brasileiro que quer levar vantagem em tudo. Ele adora planejar situações que provocam a morte de muitas pessoas - em maior parte, seus colegas de escola - e com isso aproveita para pedir brinquedos de herança. Bordão: "Aí, se vai morrer dá pra arrumar uns brinquedinhos novos pra mim?!"

* Baltazar Barata - Embora seja o tutor do endiabrado Fudêncio, Baltazar Barata é um sujeito prá lá de compreensivo. Ele também é dotado de um charme irresistível e talvez seja a única barata adorada pelas mulheres. Tanto que as reuniões de pais da escola são as mais populares entre as mulheres.

* Neguinho - Um garoto negro que se notabiliza por quase sempre ser alvo de algum preconceito racial. Sua voz é grave como de um cantor de música erudita.

* Zé Maria - Nunca esteve muito claro se Zé Maria é um menino que foi criado como menina, ou uma menina com nome de menino. Mas tudo isso tem pouca importância no universo de Fudêncio, principalmente para o caqui Conrado, que ignora esse pequeno detalhe e nutre uma grande paixão pela pessoa de seu colega.

* Popoto - Ninguém sabe ao certo a verdadeira idade de Popoto. O fato dele estar fazendo a 4ª série pela 8ª vez ajuda a supor que esse gordinho é um pouco mais velho que seus amigos. Mas, se for depender de sua "rapidez" de raciocínio, ele vai fazer a 4ª série mais algumas vezes, talvez para sempre. Em um episódio é revelado que este possui 34 anos.

* Professora Cudi - Na verdade, o nome inteiro dessa mestra do saber é Cudi Ampola, mas ela prefere ser chamada apenas por Cudi. Sua principal paixão é distribuir pontos negativos durante as aulas. Mas Fudêncio sabe enganar essa professora tão bem que se tornou seu aluno predileto. Bordão: "Ponto negativo pra vocês!"

* Policiais - Mais Conhecidos como "Os Homi", São liderados pelo Tenente Kevin Costa, essa equipe de policiais cuida da proteção da escola José Mojica Marins dos ‘Malditos jovens do Reggae’. Esse esquadrão também criou o Disk Denúncia Cabeluda, totalmente confidencial. Aliás, Woody Allen e Athayde Patrezzi já ligaram lá. Bordões (do Tenente Kevin): "Malditos jovens do reggae!" e "Teje preso!"

* Apresentador do programa fictício "No Xibiu do Brasil" - personagem sempre mostrando os furos de reportagens e as notícias ocorrendo naquele instante.

* Narrador fanho - Uma das maiores críticas sociais do programa, o Narrador Fanho está sempre acompanhado de legendas, apesar de sua fala ser compreensível. Toda vez que ele fala um palavrão, a legenda mostra outra expressão, uma crítica ao sistema de filmes legendados no Brasil, que quase nunca mostra palavrões na tela.

* Joey Ramone

* Vingativa

* Mestre dos Bofes

* Doutor Dráuzio Varióla

* Mas que porra é isso aqui

* Homem do Saco

* Motorista do Ônibus Escolar


Programas no Desenho:

Existem no desenho vários programas assistidos ou apresentados pela turma de Fudêncio (alguns deles se misturam com a vida real), são eles:

* Infortúnio - Apresentado por Funérea, no qual ela entrevista pessoas por uma televisão.

* Baltazar é um Barato - Apresentado por Baltazar Barata, onde vão pessoas para serem entrevistadas. Esse programa foi só apresentado uma vez quando Cid Pantera, Fudêncio e Conrado foram entrevistados. A platéia se mistura com animação e pessoas reais, mas o cenário inteiro existe de verdade.

* Quem sabe sabe, e Quem não sabe se Fode - O apresentador faz perguntas para os convidados de cada equipe, a cada acerto, ganham pontos. No final é realizada a "Prova Final", no qual é escolhido um jogador de cada equipe para participar, e quem ganhar vence o programa. Quando foi exibido esse programa, Conrado ganhou, mas não foi dado seu prêmio.

* Só Peruíbe Salva - Apresentado por Peruíbe, o telespectador liga por telefone, e Peruíbe tenta dar conselhos para "salvá-lo" de algum problema. É o programa mais freqüente das temporadas do Fudêncio.

* No Xibu do Brasil - Um telejornal, em que o apresentador diz as últimas notícias, geralmente relacionadas ao roteiro do desenho.