quinta-feira, 15 de setembro de 2011

JA DIZIA O VELHO POETA, RECORDAR É VIVER!


Então, gente ...

Eu vou postar outra vez, e denovo e quantas vezes for preciso postar esta porcaria de obra do Freudinho, na net, nos shares da vida, onde quer que seja... e não adianta querer fazer denûncia de quebra de direitos autorais, mesmo porque a porcaria da obra da vida do Freudinho já está liberada na França, na Espanha e em um monte de outros lugares onde os mercenários da industria gráfica já não apitam mais como aqui no Brasil... 
Pronto ... tai o link ... agora quero ver o desocupado que vai tirar o link do ar... http://www.4shared.com/folder/qb4HDVj3/Freud.html

domingo, 4 de setembro de 2011

O QUE SÃO OS MAPAS CONCEITUAIS





conheça o material completo para criação de mapas conceituais em nosso blog de mapas conceituais.... http://mconceitual.blogspot.com/

sexta-feira, 15 de julho de 2011

MENTES PERIGOSAS: O psicopata mora ao lado!





Quando pensamos em psicopatia, logo nos vem à mente um sujeito com cara de mau, truculento, de aparência descuidada, pinta de assassino e desvios comportamentais tão óbvios que poderí­amos reconhecê-lo sem pestanejar. Isso é um grande equí­voco! Para os desavisados, reconhecê-los não é uma tarefa tão fácil quanto se imagina. Os psicopatas enganam e representam muití­ssimo bem. "Mentes Perigosas" discorre sobre pessoas frias, manipuladoras, transgressoras de regras sociais, sem consciência e desprovidas de sentimento de compaixão ou culpa. Esses "predadores sociais" com aparência humana estão por aí­, misturados conosco, incógnitos, infiltrados em todos os setores sociais. São homens, mulheres, de qualquer raça, credo ou ní­vel social. Trabalham, estudam, fazem carreiras, se casam, têm filhos, mas definitivamente não são como a maioria da população: aquelas a quem chamarí­amos de "pessoas do bem". Eles podem arruinar empresas e famí­lias, provocar intrigas, destruir sonhos, mas não matam. E, exatamente por isso, permanecem por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos ou diagnosticados. Por serem charmosos, eloqüentes, "inteligentes" e sedutores costumam não levantar a menor suspeita de quem realmente são. Visam apenas o benefí­cio próprio, almejam o poder e o status, engordam ilicitamente suas contas bancárias, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos, pedófilos, lí­deres natos da maldade. Em casos extremos, os psicopatas matam a sangue-frio, com requintes de crueldade, sem medo e sem arrependimento. Porém, o que a sociedade desconhece é que os psicopatas, em sua grande maioria, não são assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns.

terça-feira, 12 de julho de 2011

OS PERIGOS DAS MENSAGENS SUBLIMINARES

... Você acha que está a salvo de manobras subliminares só porque não vê TV, então assista esse vídeo, você vai perceber que está enganado!


sexta-feira, 1 de julho de 2011

PSICO-GATO


Como ver o mundo pelos olhos de seus gatos.



A autora se autodenomina “Consultora de Comportamento Felino” e começou sua carreira ao tentar entender seus próprios gatos. E ela avalia todo o cenário, no momento do diagnóstico – a casa e os “donos do animal”. A cada post desse histórico de leitura, portanto, não vou avaliar o estilo literário de Pam, e sim, escolher algumas dicas essenciais para compartilhar com meus amigos que se pensam “donos” desses maravilhosos bichinhos, dentre as inúmeras oferecidas no livro. Comecemos, então:
Se você estiver tentando disciplinar seu gato por causa de seu mau comportamento – não funciona! De fato, pode ter o efeito contrário e tornar a situação ainda pior. A punição física pode aumentar a agressividade porque aumenta o medo do animal, já que ele não vai saber se a mão vai acariciá-lo ou bater nele. Logo vai aprender a associar suas mãos à dor e ficar com medo de você – o que, acho, não é sua intenção.
Se você estiver tentando disciplinar seu gato por causa de seu mau comportamento – não funciona! De fato, pode ter o efeito contrário e tornar a situação ainda pior. A punição física pode aumentar a agressividade porque aumenta o medo do animal, já que ele não vai saber se a mão vai acariciá-lo ou bater nele. Logo vai aprender a associar suas mãos à dor e ficar com medo de você – o que, acho, não é sua intenção.
A terapia da brincadeira usa um brinquedo interativo (como uma varinha com uma linha na ponta ou um pequeno brinquedo a ser lançado) – vale uma bolinha de papel, ou um saco de plástico, ou caixa de papelão, no caso dos meus. É uma maneira maravilhosa de fortalecer os laços, construir confiança ou acelerar o processo de aceitação de um novo membro da família. No caso dos gatos agressivos, direciona sua agressividade pra o brinquedo, ou invés de você.
Se seu gato recém-adotado sempre pula sobre seu velho gato que dorme, inocentemente sobre o sofá, talvez ele ainda não tenha aceitado, completamente, a nova casa ou o gato mais velho. Você pode até gritar e bater, mas tudo o que vai conseguir é convencê-lo de que estava certo em odiar seu gato residente.
Casos de gatos que rejeitam suas caixas de areia e fazem de sua sala ou quarto, o banheiro deles: se as caixas não forem limpas de forma constante, se não houver uma boa quantidade de areia ou se tiver outro gato na casa, para disputá-la – é bingo na certa! Verifique se a caixa é limpa com regularidade, não fique mudando a marca da areia toda hora. A caixa tem o tamanho adequado ao seu animalzinho? Está localizada num local de fácil acesso? Se o outro gato da casa estiver de pirraça atrapalhando seu acesso, deixe-os bem afastados um do outro. Se for preciso, instale uma daquelas portinholas de abrir, na porta de algum cômodo e coloque uma outra caixa, temporariamente lá, por segurança. NUNCA! Coloque as caixas perto das tigelas de água e comida! – os gatos são animais muito limpinhos e odeiam esse tipo de mistura de odores. Lembre-se: eles possuem o faro muito apurado... Um gato idoso com artrite pode não ser mais capaz de subir numa caixa com os lados altos – use caixas com lados bem baixinhos.
Gatos odeiam mudanças! Gatos odeiam mudanças! Gatos odeiam mudanças! O som do secador de cabelos ou o repentino surgimento de um travesseiro que cai, podem ser suficientes para convencer os gatos de que todos os quartos da casa são campos minados psicológicos. Obras em casa? Prepare-se para mais aborrecimentos do que os que terá com os pedreiros... Minimize-os reformando cada cômodo de uma vez e monte uma árvore de gato no cômodo menos afetado pela obra, para dar ao seu animal, um local seguro de ficar. Aliás – carpete numa casa com gatos? Nem pensar!!!
A agressividade do gato requer que você deixe de lado sua subjetividade e olhe para a situação, por meio dos olhos do seu gato. Ele é agressivo o tempo todo ou age de maneira agressiva sob determinadas circunstâncias? - Essa questão está me preocupando porque tenho planos de fazer uma obra grande em casa, ano que vem. Se um gato perde sua referência familiar, em caso de mudança de casa ou obra que mude, completamente, o aspecto de sua casa, passa achar em tudo uma ameaça, inclusive as pessoas novas que estão freqüentando seu espaço – os trabalhadores. Ele fica arisco e na defensiva, e pode vir a atacar o passante. Se, também, for levado para outro local que não o seu de costume, enquanto as obras se realizam, acontece a mesma coisa – podendo, também, se transformar numa depressão profunda. - Aprendi que, ao término da obra, seja lá o que tiver acontecido, tenho de fazer meus gatos se sentirem, novamente, em casa. E isso vai incluir sessões de brincadeiras diárias, em todos os novos cômodos da casa, de forma que associem, de forma positiva, cada centímetro do território. É nessa hora que deve entrar em ação a chamada “árvore de gato” – uma espécie de poleiro com vários andares, de onde eles podem ficar descansados, dominando o território, visto de cima. Também, as pessoas que passarem a nos visitar terão de agir com eles, como se não existissem – nada de coitadinho do bichinho e coisas assim – eles entendem e ficam piores.
Em caso de mais de um animal, cada gato deve ter sua própria caixa de areia – de preferência afastada uma da outra, para eles não se estranharem. Também devem ter seus próprios momentos de brincadeiras com seus donos – individualmente, para assegurar sua confiança, sem que precisem atacar um ao outro. Também podem brincar os dois juntos, desde que haja o mesmo número de brinquedos – um deles sempre se sente rejeitado e se esconde. A autora sugere brincadeiras com sacos de papel e caixas de papelão – realmente, no caso da minha Babi é tiro e queda para a felicidade dela. Exercício e relaxamento, ao mesmo tempo, sem gastos ou sacrifícios. O suborno funciona – uma colherada de iogurte faz milagres. Dar-lhes agrados quando os dois estiverem presentes, permitirá que lembrem-se de coisas boas, quando estão juntos.
O estresse de ir ao veterinário gera muita raiva nos bichinhos – a Babi passa quase uma semana atacando o Dudu – quando esse momento tem de acontecer. E eles entendem, direitinho, quando vão ser levados pro banho ou para a vacina anual – basta começarmos a fechar as portas dos quartos, por menos barulho que façamos, que eles somem, desaparecem, sem rastros. Começa uma operação de guerra lá em casa – fecha porta, procura dentro dos armários, embaixo da cama, atrás do sofá. Achei um! Joga uma toalha e enrola para não ser retalhado pelas garrinhas afiadas – atira dentro da gaiola de transporte e leva pro pet-shop. Enquanto isso, o que ficou, mia e grita o tempo todo, como se estivesse sendo esquartejado. Aí ela chega de volta, toda perfumada e branquinha – sem unhas – e lá vai ele, quase enfartando. Quando volta, se esconde de nós e da Babi, dentro do primeiro armário que acha. Uffa! A autora sugere que a gente coloque a gaiola em algum espaço na casa, com uma toalha lá dentro, onde eles podem se enroscar, com alguma guloseima na frente, para que eles se familiarizem com ela e não a associem ao veterinário. Ou, então, que eles sejam levados para passear dentro da gaiola, com freqüência, e recebendo uma guloseima, ao acabar o passeio – realmente, acho isso muuuuuuuito difícil. Sugere, também que o tempo passado no veterinário seja o menor possível – e isso eu já faço – sempre marco nos primeiros horários e eles só descem, na hora certa de serem atendidos – recentemente, os dois passaram por um check-up com exames de sangue. Além de muito doloroso para eles, para mim foi uma tragédia – tiverem de ser raspados para enfiar a agulha e colher o sangue, o local ficou muito inchado, foram várias picadas até encontrar a veia certa – hum horror – nunca mais eles voltam nessa veterinária. Aliás, foi constatada baixa de plaquetas na Babi, que está tomando corticóide. O Dudu, que mais me preocupava, está bem, obrigado. Da próxima vez, só com algum tranqüilizante – para eles e para mim...
Casos de gatos que arranham os móveis: arranhar é uma coisa normal, e parte essencial da vida do gato, embora este seja o tipo de comportamento que faz os gatos serem punidos, doados ou sacrificados. No entanto, para um gato, arranhar é tão essencial quanto tirar um cochilo, ronronar, miar... Deixa as garras em boas condições; deixa marcas visuais (gatos são bichos territoriais) e olfativas (glândulas de odor nas almofadas das patas). Além de descarregar as emoções agressivas, ou de ansiedade. – providencie uma superfície para ele arranhar – para que um poste de arranhar seja bom, deve: ser resistente, ser alto, de material atraente (bem áspero) e ter boa localização (em seu local preferido).
Numa casa com muitos gatos, deve haver uma hierarquia. Mesmo que haja apenas dois, um será o dominante – o que escolhe a área para dormir ou que tem acesso primeiro, à vasilha e comida ou de água. Sempre que aumentar o número de gatos, deve-se esperar que haja um período de adaptação no qual o novato aprende a respeito de quais territórios pertencem aos veteranos.
Os gatos e sua água – a nossa gatinha, Babi, é doida pela água do banho do André, meu marido – mas só a água dele – vai entender. Sempre que a vejo bebendo dessa água cheia de sabão, corro para ver se não há mais água em sua tigela, mas sempre há.
Quando a Babi quer comer, ela se senta ao lado de sua tigela e espera pelo seu fiel dono para que ele coloque mais ração lá. Às vezes até ainda tem comida, mas ela sempre quer mais um pouquinho só – e seus donos bem treinados, o fazem.
Árvore de gatos – poleiros criados para permitir que animal aproveite a segurança de espaços elevados. Algumas empresas a fabricam e tem um site aqui do Rio, especializado nisso: www.gataria.com.br – você escolhe o tipo de tapete, cor e altura, acompanhada às vezes de arranhador. Deve ser colocada perto de uma janela ensolarada, para que eles fiquem observando as modas, aliviando o estresse, sem serem incomodados.
No livro, o texto aborda gatos que chupam roupas de seus donos – os meus não fazem isso, mas a Babi – sempre a Babi – tem um hábito engraçado: perfurar com dentes os sacos de plásticos que estejam á vista. Parece um rendilhado de trabalhos manuais em papel manteiga.
Há um equilíbrio a ser alcançado entre o gato enquanto gato e o gato enquanto membro da família. Embora vejamos o gato como filho, devemos ter certeza de que satisfazemos as necessidades de gato de nossos gatos. Isso envolve dar condições a eles de terem saúde emocional, física e mental. Para isso, devemos também considerar que os gatos vivem muitas das emoções que nós vivemos: estresse, depressão, etc. Como eles parecem muito auto-confiantes, ás vezes subestimamos a dor que podem estar sentindo. E não podemos nos esquecer da dar provocada pelo luto. Quando um dos animais morre, desaparece da vida do que fica, sua vida vira de cabeça para baixo. O que fica ainda consegue sentir o cheiro do que se foi, mas ele não está em lugar nenhum. E para piorar as coisas, o que fica vê sua família agindo de forma triste e estranha. Principalmente – para um gato estressado que ainda não superou a morte de seu companheiro, o repentino acréscimo de um filhote não é bem-vindo nessa hora. O que fica perde toda a sua área de segurança porque o filhote passa como um trator – a vida torna-se uma busca diária por um lugar para se esconder. O que fica precisa de tempo para se recuperar e precisa da atenção de seus donos para saber que nada em sua vida mudou. A chegada de um filhote cheio de energia na vida de uma gata velha, pode ser demais. O tempo das brincadeiras com o que gato que ficou pode ajudá-lo a ter menos trauma e a passar por esse período de transição de forma menos solitária. Às vezes, quando estamos sofrendo por causa do luto, nos agarramos ao gato sobrevivente de forma quase dependente. Isso pode deixar o que ficou, muito nervoso. Seja confortador, não sufocador.
Ao final do livro, a autora coloca uma estória comovente sobre um gato e seu dono incomum – não vou relatar a estória aqui. Leiam o livro para saber sobre a relação de um homem muito doente com seu animal de estimação e a preocupação dele sobre como o gato ficaria depois de sua morte.
Pensei que era mais um desses livros sobre coisas fantásticas ou bizarras que os gatos tem feito, ao longo da História. Mas, não – é um livro quase didático – dá muitas dicas de uma psicóloga de felinos, sobre os estranhos comportamentos de nossos queridos amigos e como devemos lidar com eles. Para mim foi muito instrutivo e confortador. Quero ler mais sobre a autora e outros livros dela.

DOWNLOAD DO LIVRO!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Atendendo a pedidos!!!


Gente....

...muitos me escreveram pedindo alguma coisa sobre a psicologia do desenvolvimento. Como eu já tinha postado antes um livro muito bom sobre o assunto, vou apenas repetir a postagem, pois este livro é realmente completo e deu um trabalhão pra achar ele disponível na net:


Esta obra apresenta uma abordagem multicultural extensiva sobre os aspectos do desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial do ser humano. As autoras enfatizam as influências culturais e históricas no desenvolvimento humano e apresentam uma abordagem cronológica, descrevendo os aspectos do desenvolvimento em cada período da vida de forma detalhada, com casos e exemplos ilustrativos.

Baixe aqui!

sábado, 23 de abril de 2011

Filogenese e psicobiologia!

Mudanças filogenéticas

Palavras chave: Cognição, cultura, educação, Evolução, filogênese, história, mente humana, sociedade.

“A ênfase tem sido colocada no entendimento da estrutura atual da mente humana sem levar em conta sua evolução. Não é exagerado dizer que as teorias da estrutura cognitiva são edificadas principalmente sobre estudos da mente humana como manifestações da sociedade pós-industrial e educada, e sob estudos acerca da capacidade dos computadores”. (DONALD, 1999, p.14)

Seria interessante notar que Donald, faz na citação acima uma critica velada, porém contumaz, a tendência da psicologia de estruturar seus trabalhos, técnicas e instrumentos em um sistema de pesquisa que de um lado nega as forças e fraquezas filogenéticas, ao fazer avaliações de cunho cognitivo. Diga-se que quase todas as teorias cognitivistas que procuram avaliar o construto mente, o fazem de uma forma muito desvinculada do universo psicobiológico, ou seja, do extrato fundamental do qual provem o ente examinado, o biológico. Por outro lado se apóiam enormemente em amostras populacionais, pesquisas fundamentadas em categorização, qualificação, e quantificação, para no final emitirem uma resposta hipotética que tem como aval a estatística.

É bem verdade que os estudos no campo da psicologia do desenvolvimento humano avançaram sobre maneira, porém ainda são inciptas no que diz respeito ao fato dos psicólogos terem uma quase nula, ou nula, idéia de desenvolvimento fenotípico e as implicações disso, na interpretação de dados de origem biológica, comportamental ou cognitiva. Não nos interessa falar de personalidade, ou leitura da capacidade projetiva, pois isso instigaria comentários demasiadamente civilizados para serem científicos.

A capacidade de síntese por parte do psicólogo que interpreta dados de cunho sócio-cultural, deixa a desejar, ficando ainda mais prejudicada, quando nos remetemos ao fato de que os psicólogos em sua grande maioria, não se interessam pelo estudo da gênese da inteligência humana. Oras, se não se sabe de onde veio a inteligência, suas transformações, estádios, e hipóteses evolutivas, como podemos pensar em medi-la, ou mesmo, tentar entender a relações sociais ou culturais dessa inteligência. Nota-se assim que os construtos de avaliação psicológica são modulares, deixando de avaliar questões como a continuidade das forças evolutivas, que vêm sofrendo, no ser humano, na sociedade, ao longo de um período que extrapola a escala histórica comum, alterações gigantescas para serem subestimadas. As pressões seletivas não deixaram de existir no seio da sociedade dita civilizada, nós a vemos como uma força que se manifesta naturalmente ao nosso redor, durante os embates sociais e políticos, na marginalidade dos guetos da miséria humana, onde falta de um tudo. Não se pode escapar à economia contida na complexidade das sucessivas tentativas de adaptação ontológico-social, que se manifestam como impulsos de vida em nossa espécie.

No que tange aos esforços que se tem feito na área da psicologia da educação, notáveis pesquisas, como é o exemplo do construtivismo, que teve como mola mestra as idéias do biólogo Piaget, encontramos o eco de um pragmatismo que muito se faz necessário ao contexto da avaliação psicológica, os testes piagetianos demonstraram, que o conhecimento sobre a biologia do desenvolvimento é muito mais útil à psicologia, que em outras áreas onde se pode encontrar essa disciplina científica, sendo estudada com mais afinco e interesse.

As nosologias, de origem psiquiátrica e psicanalítica, utilizadas em grande medida no psicodiagnóstico, para alguns psicólogos, só estão sendo utilizadas, por falta de um sistema legitimamente criado pela própria psicologia para avaliar os quadros que se apresentam na clinica psicológica, por outros como meio de continuar a tradição que etiqueta os pacientes com o selo do CID ou do DSM, ou mesmo com análise do pai da psicanálise.

Ambas as tradições, psiquiatria e psicanálise, se firmaram desde o século XVIII, tendo sua base na biologia e nas ciências médicas, comprovando a necessidade dos psicólogos em serem mais pragmáticos na construção de teorias, que se pretende dedicar ao estudo e aplicação clínica.

As lutas travadas no terreno das ciências psi, contra os modelos hospitalocêntricos, biomédicos, enfim que pretendem negar o paralelismo psicofísico, ou se tornam demasiadamente metapsíquicas, ou exageradamente estatísticas, evidenciando a tendência modal de estudos sociais, ou a tendência a um saudosismo filosófico, negando a fenomenologia biológica.

Como se pode notar as falhas estão na base da estrutura da maior parte das psicologias que se sustentam sobre as pernas da filosofia, e da estatística, sem terem a profundidade suficiente para se alicerçarem sobre o tripé biológico-evolutivo ou psicobiológico, negligenciando nossa condição de seres biológicos. Como disse DONALD, somos uma [..] “sociedade pós-industrial e educada”, [...] em demasia, para nos dedicarmos ao estudo psicobiológico, preferindo debruçarmo-nos [...] “sob estudos acerca da capacidade dos computadores”, [...]como se fossemos máquinas que a natureza criou prontas, e com a memória suficientemente vazia para abrigar qualquer coisa que a alimente, sem a necessidade de questionar nossa própria história como seres vivos. Talvez o grande recalque da humanidade esteja em admitir que é humano, biológico e comparável a seus primos mamíferos.

DONALD, Merlin – Origens do Pensamento Moderno - Fundação Calouste Guilbenkian – Lisboa, Portugal, 1999.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

The Evolving Self: A Psychology for the Third Millennium



The Evolving Self: A Psychology for the Third Millennium
Harper Perennial | June 3, 1994 | 384 pages | English | ISBN: 0060921927 | File type: PDF | 1.6mb
In this wise, humane inquiry, Csikszentmihalyi ( Flow: The Psychology of Optimal Experience ) argues that genetically programmed behaviors that once helped humans adapt and multiply now threaten our survival. These traits include obsessions with food and sex, addiction to pleasure, excessive rationality and a tendency to focus on the negative. A University of Chicago psychology professor, the author also believes we must free our minds of cultural illusions such as ethnocentric superiority or identification with one's possessions. He urges readers to find ways to reduce the oppression, exploitation and inequality that are woven into the fabric of society. Further, he wants us to control the direction of human evolution by pursuing challenging activities that lead to greater complexity while opposting chaos and conformity. Each chapter concludes with self-help questions and mental exercises designed to help readers apply the insights of this literate manifesto to their daily lives.



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