quarta-feira, 2 de agosto de 2023
domingo, 13 de maio de 2018
domingo, 24 de novembro de 2013
DMT a partícula de Deus.
Meus irmãos, sem sombra de duvida, esta é a minha publicação mais polêmica e talvez a que faça mais sentido em minha vida e no contexto das experiências atuais pelas quais já me propus vivenciar.
A história começa a muito tempo atrás, bem antes da minha iniciação na grande ciência da psicologia, pois desde que nasci fui sendo introduzido no conhecimento espiritual por meus familiares que comungam da doutrina espírita. A partir desta iniciação, passei a perambular de filosofia em filosofia, ciência em ciência, doutrina em doutrina, na esperança de encontrar algo que pudesse me mostrar um caminho a seguir, um parâmetro de continuidade, um sentido, um destino. Mas de forma meio aleatória a minha busca foi agregando outras coisas, pois o conhecimento somado obviamente resultaria em algo diferente de tudo o que encontrei até então e isso é uma construção minha.
O fato é que, em um momento de crise eu me deparei com sérias limitações em minha forma de compreender e viver no mundo, a minha terapêutica estava em ruinas, a casa estava velha e suja. Está contradição era implacável e me levou ao desequilíbrio muitas vezes e de forma intensa corroía minha alma, dilacerava meu espírito, e tragava meu corpo me enfraquecendo de muitas maneiras distintas. Como uma sede que não sedia a nada, uma febre sem esperança de cura, uma guerra interna que fatalmente teria que ter um desfecho ou me aniquilaria de qualquer maneira, tragando minha individualidade no nada coletivo.
A esperança nas terapias estava descartada, afinal eu já havia procurado muitas delas e julguei que nenhum tratamento era indicado para o meu mal estar. Não era depressão, nem ansiedade, não era trauma, nem complexo, nem nada que pudesse ser descrito num compêndio de saúde qualquer que fosse. Até porque os meios de tratamento que me haviam sido apresentados deixavam uma brecha através da qual não poderia deixar de escapar. Tal falha era o fato de que esses métodos de terapia, ou ajuda, ou tratamento (chame como quiser), não tinham espaço para o tratamento da minha questão, que era do espírito, e não da mente, da personalidade, do corpo, sendo que o mais razoável que eu poderia aceitar seria o tratamento da alma, considerando que tais tratamentos são muito mais comuns em doutrinas e religiões, que em terapias convencionais ligadas à psicologia, psicanálise, e etc.
Foi então que percebi que meus dias de terapeuta estavam contados, ou pelo menos eu teria que saber separar muito bem o terapeuta de outra coisa qualquer que já despontava em mim. Coisa essa que definitivamente não era nada relacionado ao meio da saúde, tal como a prática da saúde é instituída em nossa sociedade atual, mas que interferia de maneira definitiva sobre todos os campos da minha vida, e mais especialmente sobre a minha convicção em ser ou não um psicólogo capaz e competente. Pois bem a divisão de águas estava clara para mim, bastava então saber que rumo tomar, o que buscar para preencher a lacuna que faltava, pois sem solucionar está questão critica eu não podia seguir.
Depois de muita meditação e ponderação sobre o tema, me deparei com um apelo no youtube sobre xamanísmo, e de pronto pensei: “mas o que é isso rapaz?! Você vai começar a procurar nessas práticas?! É o fim da picada”.
Mas algo aguçou minha curiosidade, e me fez seguir em direção ao conteúdo do tema, abrindo paginas e mais paginas que podiam ser pesquisadas e que me dessem informações sobre tais práticas. Então a curiosidade virou busca, a busca virou sede e a sede não ia cessar sem uma resposta plausível, que justificasse a minha adesão à ideia, mesmo que fosse parcial, ou teria que aceitar a desistência e descarte da ideia. Até que numa dessas paginas comecei a ler sobre um princípio ativo chamado DMT (Dimetiltriptamina), encontrada em um chá comumente chamado de ayahuasca, um tipo de poção mágica indígena antiga, que é conhecida popularmente por ter o efeito de “expandir a consciência”. Eu me dizia o tempo todo: “garoto, você está muito mal mesmo, olha só com o que você está perdendo seu tempo, um enteógeno, uma droga, pare já com isso, pois isso não vai te levar a nada”!
Depois de ler muito a respeito do tema, de fuçar em tudo que pude encontrar, de classificar o princípio ativo, ler a respeito de muitos casos, dos efeitos colaterais e de mais de um milhão de coisas, eu estava muito mais interessado do que antes. Foi então que conclui que talvez tenha chegado a hora de viver algo diferente.
Quero deixar claro que tais rituais iniciáticos, ou cerimonias de passagem e iniciação não eram nenhuma novidade para mim. O que talvez não seja verdade para todos. Digo isso pois qualquer um que se atreva a buscar tais práticas, deve no mínimo ter em mente que não é algo muito confortável, para muitos é pavoroso, terrível e de fato aniquilador, portanto não quero que ninguém pense que estou encorajando tais práticas. Muito pelo contrário, tenho em minha mente a firme convicção de que tais práticas não são para todos, e que em muitos casos elas podem ser mais iatrogênicas que terapêuticas.
A história começa a muito tempo atrás, bem antes da minha iniciação na grande ciência da psicologia, pois desde que nasci fui sendo introduzido no conhecimento espiritual por meus familiares que comungam da doutrina espírita. A partir desta iniciação, passei a perambular de filosofia em filosofia, ciência em ciência, doutrina em doutrina, na esperança de encontrar algo que pudesse me mostrar um caminho a seguir, um parâmetro de continuidade, um sentido, um destino. Mas de forma meio aleatória a minha busca foi agregando outras coisas, pois o conhecimento somado obviamente resultaria em algo diferente de tudo o que encontrei até então e isso é uma construção minha.
O fato é que, em um momento de crise eu me deparei com sérias limitações em minha forma de compreender e viver no mundo, a minha terapêutica estava em ruinas, a casa estava velha e suja. Está contradição era implacável e me levou ao desequilíbrio muitas vezes e de forma intensa corroía minha alma, dilacerava meu espírito, e tragava meu corpo me enfraquecendo de muitas maneiras distintas. Como uma sede que não sedia a nada, uma febre sem esperança de cura, uma guerra interna que fatalmente teria que ter um desfecho ou me aniquilaria de qualquer maneira, tragando minha individualidade no nada coletivo.
A esperança nas terapias estava descartada, afinal eu já havia procurado muitas delas e julguei que nenhum tratamento era indicado para o meu mal estar. Não era depressão, nem ansiedade, não era trauma, nem complexo, nem nada que pudesse ser descrito num compêndio de saúde qualquer que fosse. Até porque os meios de tratamento que me haviam sido apresentados deixavam uma brecha através da qual não poderia deixar de escapar. Tal falha era o fato de que esses métodos de terapia, ou ajuda, ou tratamento (chame como quiser), não tinham espaço para o tratamento da minha questão, que era do espírito, e não da mente, da personalidade, do corpo, sendo que o mais razoável que eu poderia aceitar seria o tratamento da alma, considerando que tais tratamentos são muito mais comuns em doutrinas e religiões, que em terapias convencionais ligadas à psicologia, psicanálise, e etc.
Foi então que percebi que meus dias de terapeuta estavam contados, ou pelo menos eu teria que saber separar muito bem o terapeuta de outra coisa qualquer que já despontava em mim. Coisa essa que definitivamente não era nada relacionado ao meio da saúde, tal como a prática da saúde é instituída em nossa sociedade atual, mas que interferia de maneira definitiva sobre todos os campos da minha vida, e mais especialmente sobre a minha convicção em ser ou não um psicólogo capaz e competente. Pois bem a divisão de águas estava clara para mim, bastava então saber que rumo tomar, o que buscar para preencher a lacuna que faltava, pois sem solucionar está questão critica eu não podia seguir.
Depois de muita meditação e ponderação sobre o tema, me deparei com um apelo no youtube sobre xamanísmo, e de pronto pensei: “mas o que é isso rapaz?! Você vai começar a procurar nessas práticas?! É o fim da picada”.
Mas algo aguçou minha curiosidade, e me fez seguir em direção ao conteúdo do tema, abrindo paginas e mais paginas que podiam ser pesquisadas e que me dessem informações sobre tais práticas. Então a curiosidade virou busca, a busca virou sede e a sede não ia cessar sem uma resposta plausível, que justificasse a minha adesão à ideia, mesmo que fosse parcial, ou teria que aceitar a desistência e descarte da ideia. Até que numa dessas paginas comecei a ler sobre um princípio ativo chamado DMT (Dimetiltriptamina), encontrada em um chá comumente chamado de ayahuasca, um tipo de poção mágica indígena antiga, que é conhecida popularmente por ter o efeito de “expandir a consciência”. Eu me dizia o tempo todo: “garoto, você está muito mal mesmo, olha só com o que você está perdendo seu tempo, um enteógeno, uma droga, pare já com isso, pois isso não vai te levar a nada”!
Depois de ler muito a respeito do tema, de fuçar em tudo que pude encontrar, de classificar o princípio ativo, ler a respeito de muitos casos, dos efeitos colaterais e de mais de um milhão de coisas, eu estava muito mais interessado do que antes. Foi então que conclui que talvez tenha chegado a hora de viver algo diferente.
Quero deixar claro que tais rituais iniciáticos, ou cerimonias de passagem e iniciação não eram nenhuma novidade para mim. O que talvez não seja verdade para todos. Digo isso pois qualquer um que se atreva a buscar tais práticas, deve no mínimo ter em mente que não é algo muito confortável, para muitos é pavoroso, terrível e de fato aniquilador, portanto não quero que ninguém pense que estou encorajando tais práticas. Muito pelo contrário, tenho em minha mente a firme convicção de que tais práticas não são para todos, e que em muitos casos elas podem ser mais iatrogênicas que terapêuticas.
Que fique bem claro que não estou misturando as coisas, psicologia é uma coisa, e xamanísmo é outra totalmente diferente e sinceramente não creio que a psicologia no Brasil de hoje possa se abrir a ponto de incorporar tais práticas, isso seria insólito demais até para mim.
O fato de postar nesse blog o atual texto, é pura e simplesmente pelo fato de que eu quero postar e acabou-se. Não tenho porque me desgastar com explicações que não deixariam nada claro, e quero dizer que aqueles que não estiverem interessados nesta publicação tem a opção de não ler o artigo e pronto. Simples assim.
Já que foi feita a devida introdução ao tema, quero passar a relatar o que pode ter sido a maior descoberta de minha vida depois que aprendi a amarrar o cadarço do meu sapato com uns anos de idade.
Pois bem, consegui, nem me lembro como, um contato com um grupo de pessoas, que supostamente “comungavam da ayahuasca “, depois de algumas ligações e apresentações ficou tudo acertado para que eu pudesse participar de uma dessas reuniões, a qual passo a descrever apenas com os detalhes que interessam, a fim de preservar outros detalhes e pessoas que não vem ao caso trazer a público, afinal eu fui prontamente acolhido e ajudado, de uma maneira impressionante pelo grupo. E não pedi permissão para falar em nome deles. Seria antiético e desonesto falar abertamente aqui do que se passou. Mas algumas coisas pessoais a respeito do ritual e do que vivenciei lá, creio que não tenho porque não contar, tendo em vista que são coisas que se pode encontrar em qualquer site que fale do assunto.
Já no recinto do ritual, após uma pequena palestra - que serviu mais como orientação aos novos participantes - que teriam que ser informados a respeito de muitos pontos da prática, ficou determinado que se iniciaria o ritual, como esperado pela comunhão da bebida, ou seja, a ayahuasca foi servida a todos e depois iniciou-se uma dança ritual. O som embalava a dança e no inicio confesso que não sentia nada diferente, mas cerca de meia hora depois e ao fim da dança, fomos todos acomodados em cadeiras ou em colchonetes no chão, foi quando me dei conta de que algo muito diferente acontecia em mim. Algo que não é possível explicar em poucas ou talvez em muitas linhas. O coração batia forte, o suor escorria por entre o couro cabeludo, resultado do aquecimento proporcionado pela dança, mas havia algo mais, uma pressão intensa no topo da cabeça e na testa me fazia sentir como se uma corrente de alta voltagem passasse direto pela minha cabeça e se espalhasse pelo meu corpo todo que reagia de forma frenética e quase incontrolável ao impulso que vinha de cima. Era como se minha consciência se comprimisse na cabeça em pontos específicos, ou mesmo se ligasse ao meu corpo por ali.
Sons, a luz das velas, a sensação interna e a percepção de espaço e tempo se tornaram difusas e intensas, como se eu tivesse mergulhado em um outro campo, onde o peso da minha capacidade de perceber tivesse sido completamente alterado e ampliado. Mas não era apenas uma alteração neurológica, como as causadas por qualquer outro tipo de psicoativo. Até porque um enteógeno não é o que se pode classificar resumidamente como um psicoativo comum. Mas nem vou me dar ao trabalho de discutir dados técnicos que só interessam a um farmacologista aqui neste texto. O que mais chama a atenção a princípio é que uma força alheia a qualquer tipo de vontade física ou externa toma conta do cenário da consciência, e essa força é, nada mais nada menos que o “eu”, um eu verdadeiro, um self que não está mais revestido de qualquer máscara, ou persona, como diria Jung.
O aparecimento do eu no centro do palco da consciência é de longe a experiência mais intensa que alguém pode ter, é como se a mente se separasse totalmente do eu, e o eu já distinto da mente pensante e racional, pudesse fazer da mesma apenas uma sombra de si mesmo, uma ferramenta, como um computador sofisticado que tende a não parar de calcular e dar respostas. Mas nada disso acontece sem uma batalha intensa que se trava no interior. Uma batalha pelo controle, pela posse e cuidado da consciência, pelo espaço e domínio de algo que agora não era mais possível de ser dividido com a mente.
Como já era de se esperar, pelo menos no meu caso, o eu tinha que sair vitorioso, o eu tinha que derrotar as artimanhas da mente, um tipo de macaco tagarela que se intrometia em tudo e tentava a todo custo reassumir o controle de um território que não lhe pertencia.
O que é muito comum para a maioria das pessoas, mas não foi o meu caso, sendo que “não se sai dessa batalha sem entrar em um conflito devastador, com sigo mesmo", coisa que se externa na forma de um, ou vários vômitos, diarréias, e outros tantos tipos de somatizasões estranhas, bizarras a um observador despreparado. No meu caso, já estando acostumado aos meandros da meditação profunda e do estudo analítico, não foi dificil, nem incomodo travar essa batalha, foi ao contrário prazeroso. Mas ao observar os outros participantes, era como se eu pudesse a partir do meu eu verdadeiro olhar através de suas roupagens fisicas e ver o drama que se desenrolava em seus interiores. Verdadeiros espasmos do self, que se estranhava profundamente e muitas vezes levava os companheiros a projetar no corpo conteúdos que eram com certeza de fundo emocional. Tais manifestações de dor da alma, eram como que atualizações de estados doentios, fixações, regressões e outras psicoses de menos valia, mas que atam o sujeito a um plano de existência muito infantilizado e inconsciente. O problema de entrar em contato com esses conteúdos e passar por tais sintomáticas é que o self tende a se manter fixado nas projeções involuntárias da mente e isso causa desconforto, náusea, espasmos, tensões, ansiedade, depressão, e todas as psicopatoses de manifestação de crise que alguém possa experimentar. É simples resumir dizendo que a dor é a paixão da alma que insiste em se prender a um estado enfermisso e vicioso, confortável mas completamente acrisolado.
Uma coisa que fica bastante clara é que a mente faz ressurgir de forma ininterrupta, conteúdos com os quais não temos a mínima disposição de entrar em contato, e tais forças internas tentam sufocar de todas as maneiras o eu, seja na forma de projeções de emoções extremamente regredidas e intensas, que podem causar desde uma náusea, até a sensação de quase morte, passando por muitas outras experiências internas. Como por exemplo, o reviver de situações extremamente embaraçosas, vexatórias, desconfortáveis, e até produzindo alucinações de morte, de insetos percorrendo a pele, de vermes entrando ou saindo de orifícios no corpo e muitas outras manifestações que esmagariam um ego frágil ou cindido e que levariam um psicótico a um surto incontrolável e de consequências desastrosas para a saúde e o equilíbrio mental. Mas para aqueles que tem um ego suficientemente fortalecido, a ponto de se livrar das armadilhas propostas de forma insidiosa, ininterrupta e intensa pela mente, o perigo está descartado, e o resultado é conhecido por todos como um tipo de ganho, chamado de “limpeza”. A crença é de que tal movimento é como se fosse um expurgo de tudo que é ruim e que nos pode atrapalhar em nossa vida interna e externa. No meu caso penso nisso como uma oportunidade de conhecer meu self, que senti como um deus interno, algo imortal, algo sobre humano, e que é preexistente a qualquer tipo de concepção mental, da mais primitiva até a mais sofisticada. Isso por si só já é a solução de muitos de meus conflitos, e resulta nunca sensação de continuidade, como se esse deus interno pudesse ser acessado a qualquer momento, já que depois de expandida a tal nível, a experiência da consciência não pode mais ser apagada, ou seja, não se pode retroceder no que se viveu.
Gostaria de frisar que tal prática é muito mais intensa é poderosa para o self, ou ego, chame como quiser, do que milhares de anos de terapia ou análise. Mas os resultados falam por si mesmos, o que me alivia do fardo de ter que defender tais práticas. Sendo assim deixo outra coisa muito clara, “não quero falar a respeito dos resultados terapêuticos que observei ali, fosse em mim ou em outra pessoa, que estivesse participando, ou mesmo que tenha chegado ao meu conhecimento através do relato de caso. Para isso recomendo aos pesquisadores que arregacem as mangas e procurem como eu. Vivam e formulem suas próprias opiniões a respeito, e por favor, não saiam por ai apontando para algo que não conhecem, de forma critica, lembrando que não é só porque uma coisa é diferente, que tem que ser necessariamente ruim, ela só é diferente, e ponto, simples assim. Só quero frisar que existem muitos grupos xamânicos sérios e outros nem tanto, portanto não é facil saber se você está indo no caminho certo ou errado até que esteja lá, sendo assim, não me responsabilizo de forma direta, ou indireta, por qualquer prejuízo causado aqueles que porventura resolvam procurar sozinhos o que eu encontrei.
Não posso deixar de frisar uma questão muito importante sobre o ritual xamânico, que é o fato de que tudo no ritual está interconectado, sendo que todas as variáveis são importantes para o processo, a musica, o incenso, o ambiente no meio rural o em uma mata, sendo que a ayahuasca é só mais um elemento do ritual, e pode ser o elemento central, mas perderia completamente o significado e a razão de ser, caso fosse utilizada em condições diferentes, ou seja, fora do ritual; disso já se sabe, e também já se sabe que fora do ritual a ayahuasca é a apenas mais uma droga.
Porém defendo a ideia de que o xamanísmo é patrimônio de uma cultura, é uma forma de religião ou até mesmo rito, culto, ou chame como quiser, portanto perverter, ou interpretar o xamanísmo de forma preconceituosa ou para proveito próprio é a pior forma de imoralidade e falta ética que eu poderia ver alguém cometer, seja em nome de qualquer coisa que julgue ser verdade ou mentira, estará indo contra o patrimônio sagrado de um povo.
O fato de postar nesse blog o atual texto, é pura e simplesmente pelo fato de que eu quero postar e acabou-se. Não tenho porque me desgastar com explicações que não deixariam nada claro, e quero dizer que aqueles que não estiverem interessados nesta publicação tem a opção de não ler o artigo e pronto. Simples assim.
Já que foi feita a devida introdução ao tema, quero passar a relatar o que pode ter sido a maior descoberta de minha vida depois que aprendi a amarrar o cadarço do meu sapato com uns anos de idade.
Pois bem, consegui, nem me lembro como, um contato com um grupo de pessoas, que supostamente “comungavam da ayahuasca “, depois de algumas ligações e apresentações ficou tudo acertado para que eu pudesse participar de uma dessas reuniões, a qual passo a descrever apenas com os detalhes que interessam, a fim de preservar outros detalhes e pessoas que não vem ao caso trazer a público, afinal eu fui prontamente acolhido e ajudado, de uma maneira impressionante pelo grupo. E não pedi permissão para falar em nome deles. Seria antiético e desonesto falar abertamente aqui do que se passou. Mas algumas coisas pessoais a respeito do ritual e do que vivenciei lá, creio que não tenho porque não contar, tendo em vista que são coisas que se pode encontrar em qualquer site que fale do assunto.
Já no recinto do ritual, após uma pequena palestra - que serviu mais como orientação aos novos participantes - que teriam que ser informados a respeito de muitos pontos da prática, ficou determinado que se iniciaria o ritual, como esperado pela comunhão da bebida, ou seja, a ayahuasca foi servida a todos e depois iniciou-se uma dança ritual. O som embalava a dança e no inicio confesso que não sentia nada diferente, mas cerca de meia hora depois e ao fim da dança, fomos todos acomodados em cadeiras ou em colchonetes no chão, foi quando me dei conta de que algo muito diferente acontecia em mim. Algo que não é possível explicar em poucas ou talvez em muitas linhas. O coração batia forte, o suor escorria por entre o couro cabeludo, resultado do aquecimento proporcionado pela dança, mas havia algo mais, uma pressão intensa no topo da cabeça e na testa me fazia sentir como se uma corrente de alta voltagem passasse direto pela minha cabeça e se espalhasse pelo meu corpo todo que reagia de forma frenética e quase incontrolável ao impulso que vinha de cima. Era como se minha consciência se comprimisse na cabeça em pontos específicos, ou mesmo se ligasse ao meu corpo por ali.
Sons, a luz das velas, a sensação interna e a percepção de espaço e tempo se tornaram difusas e intensas, como se eu tivesse mergulhado em um outro campo, onde o peso da minha capacidade de perceber tivesse sido completamente alterado e ampliado. Mas não era apenas uma alteração neurológica, como as causadas por qualquer outro tipo de psicoativo. Até porque um enteógeno não é o que se pode classificar resumidamente como um psicoativo comum. Mas nem vou me dar ao trabalho de discutir dados técnicos que só interessam a um farmacologista aqui neste texto. O que mais chama a atenção a princípio é que uma força alheia a qualquer tipo de vontade física ou externa toma conta do cenário da consciência, e essa força é, nada mais nada menos que o “eu”, um eu verdadeiro, um self que não está mais revestido de qualquer máscara, ou persona, como diria Jung.
O aparecimento do eu no centro do palco da consciência é de longe a experiência mais intensa que alguém pode ter, é como se a mente se separasse totalmente do eu, e o eu já distinto da mente pensante e racional, pudesse fazer da mesma apenas uma sombra de si mesmo, uma ferramenta, como um computador sofisticado que tende a não parar de calcular e dar respostas. Mas nada disso acontece sem uma batalha intensa que se trava no interior. Uma batalha pelo controle, pela posse e cuidado da consciência, pelo espaço e domínio de algo que agora não era mais possível de ser dividido com a mente.
Como já era de se esperar, pelo menos no meu caso, o eu tinha que sair vitorioso, o eu tinha que derrotar as artimanhas da mente, um tipo de macaco tagarela que se intrometia em tudo e tentava a todo custo reassumir o controle de um território que não lhe pertencia.
O que é muito comum para a maioria das pessoas, mas não foi o meu caso, sendo que “não se sai dessa batalha sem entrar em um conflito devastador, com sigo mesmo", coisa que se externa na forma de um, ou vários vômitos, diarréias, e outros tantos tipos de somatizasões estranhas, bizarras a um observador despreparado. No meu caso, já estando acostumado aos meandros da meditação profunda e do estudo analítico, não foi dificil, nem incomodo travar essa batalha, foi ao contrário prazeroso. Mas ao observar os outros participantes, era como se eu pudesse a partir do meu eu verdadeiro olhar através de suas roupagens fisicas e ver o drama que se desenrolava em seus interiores. Verdadeiros espasmos do self, que se estranhava profundamente e muitas vezes levava os companheiros a projetar no corpo conteúdos que eram com certeza de fundo emocional. Tais manifestações de dor da alma, eram como que atualizações de estados doentios, fixações, regressões e outras psicoses de menos valia, mas que atam o sujeito a um plano de existência muito infantilizado e inconsciente. O problema de entrar em contato com esses conteúdos e passar por tais sintomáticas é que o self tende a se manter fixado nas projeções involuntárias da mente e isso causa desconforto, náusea, espasmos, tensões, ansiedade, depressão, e todas as psicopatoses de manifestação de crise que alguém possa experimentar. É simples resumir dizendo que a dor é a paixão da alma que insiste em se prender a um estado enfermisso e vicioso, confortável mas completamente acrisolado.
Uma coisa que fica bastante clara é que a mente faz ressurgir de forma ininterrupta, conteúdos com os quais não temos a mínima disposição de entrar em contato, e tais forças internas tentam sufocar de todas as maneiras o eu, seja na forma de projeções de emoções extremamente regredidas e intensas, que podem causar desde uma náusea, até a sensação de quase morte, passando por muitas outras experiências internas. Como por exemplo, o reviver de situações extremamente embaraçosas, vexatórias, desconfortáveis, e até produzindo alucinações de morte, de insetos percorrendo a pele, de vermes entrando ou saindo de orifícios no corpo e muitas outras manifestações que esmagariam um ego frágil ou cindido e que levariam um psicótico a um surto incontrolável e de consequências desastrosas para a saúde e o equilíbrio mental. Mas para aqueles que tem um ego suficientemente fortalecido, a ponto de se livrar das armadilhas propostas de forma insidiosa, ininterrupta e intensa pela mente, o perigo está descartado, e o resultado é conhecido por todos como um tipo de ganho, chamado de “limpeza”. A crença é de que tal movimento é como se fosse um expurgo de tudo que é ruim e que nos pode atrapalhar em nossa vida interna e externa. No meu caso penso nisso como uma oportunidade de conhecer meu self, que senti como um deus interno, algo imortal, algo sobre humano, e que é preexistente a qualquer tipo de concepção mental, da mais primitiva até a mais sofisticada. Isso por si só já é a solução de muitos de meus conflitos, e resulta nunca sensação de continuidade, como se esse deus interno pudesse ser acessado a qualquer momento, já que depois de expandida a tal nível, a experiência da consciência não pode mais ser apagada, ou seja, não se pode retroceder no que se viveu.
Gostaria de frisar que tal prática é muito mais intensa é poderosa para o self, ou ego, chame como quiser, do que milhares de anos de terapia ou análise. Mas os resultados falam por si mesmos, o que me alivia do fardo de ter que defender tais práticas. Sendo assim deixo outra coisa muito clara, “não quero falar a respeito dos resultados terapêuticos que observei ali, fosse em mim ou em outra pessoa, que estivesse participando, ou mesmo que tenha chegado ao meu conhecimento através do relato de caso. Para isso recomendo aos pesquisadores que arregacem as mangas e procurem como eu. Vivam e formulem suas próprias opiniões a respeito, e por favor, não saiam por ai apontando para algo que não conhecem, de forma critica, lembrando que não é só porque uma coisa é diferente, que tem que ser necessariamente ruim, ela só é diferente, e ponto, simples assim. Só quero frisar que existem muitos grupos xamânicos sérios e outros nem tanto, portanto não é facil saber se você está indo no caminho certo ou errado até que esteja lá, sendo assim, não me responsabilizo de forma direta, ou indireta, por qualquer prejuízo causado aqueles que porventura resolvam procurar sozinhos o que eu encontrei.
Não posso deixar de frisar uma questão muito importante sobre o ritual xamânico, que é o fato de que tudo no ritual está interconectado, sendo que todas as variáveis são importantes para o processo, a musica, o incenso, o ambiente no meio rural o em uma mata, sendo que a ayahuasca é só mais um elemento do ritual, e pode ser o elemento central, mas perderia completamente o significado e a razão de ser, caso fosse utilizada em condições diferentes, ou seja, fora do ritual; disso já se sabe, e também já se sabe que fora do ritual a ayahuasca é a apenas mais uma droga.
Porém defendo a ideia de que o xamanísmo é patrimônio de uma cultura, é uma forma de religião ou até mesmo rito, culto, ou chame como quiser, portanto perverter, ou interpretar o xamanísmo de forma preconceituosa ou para proveito próprio é a pior forma de imoralidade e falta ética que eu poderia ver alguém cometer, seja em nome de qualquer coisa que julgue ser verdade ou mentira, estará indo contra o patrimônio sagrado de um povo.
Não tenho como dar o assunto por encerrado por mais que escreva, portanto deixo para o leitor uma dica: busque o xamanísmo se quiser compreender a sí mesmo, pois qualquer outro motivo para tal busca, não teria resultados positivos, muito pelo contrário. Seja honesto com você mesmo e não faça as mesmas escolhas que eu fiz, a não ser que tenha plena certeza do que quer, nunca por curiosidade ou especulação, até porque existem muitos caminhos para se chegar a compreender a partícula de Deus em você. Talvez o seu caminho seja esse, talvez não!
sábado, 9 de novembro de 2013
SOBRE A CONTAGEM DO TEMPO NO CÉREBRO HUMANO!
... Hoje resolvi escrever um texto relacionado à contagem de tempo no cérebro humano. Este texto nasceu da necessidade de alguns amigos em compreender como acontece essa coisa de o cérebro saber quando é hora de realizar tal tarefa. Na verdade não tenho a nenhuma intenção de comprovar minha teoria sobre o assunto, nem mesmo de embasar meu texto em algo previamente estudado, ou aceito, ou mesmo comprovado. De fato escrevo por crença em minha própria teoria e não por qualquer outro motivo.
Agora que expliquei o básico sobre o texto quero começar a falar de um tal de biorritmo, que é um fator muito importante para que nosso sistema nervoso central tenha uma idéia de que horas são, ... ou seja, o ritmo da vida é muito importante para todos os seres vivos que hábitam a crosta terrestre, pois eles necessitam desde a muitos milhões de anos de estimulos ambientais, como luz, calor, frio, vento e outros, para cumprirem suas funções vitais, de reprodução, movimento e crescimento, e etc...
Sendo assim, desde os seres mais primitivos até os mais avançados biológicamente falando, o desenvolvimento está atrelado aos períodos, aos ritmos, às estações, ou às horas do dia, pois a vida segue esse fluxo desde sempre. Com isso o sistema nervoso dos animais das mais variadas espécies foi desenvolvendo ao longo dos períodos biológicos de evolução, caracteristicas que os tornassem sensiveis a tais modificações, por exemplo, sabe-se que os olhos humanos não tem somente a função de enxergar, pois como eles são sensiveis à luz, eles avisam o cérebro de que horas são de maneira aproximada. Tais fenomenos de fotosensibilidade acontecem também em plantas, que são sensiveis à luz e preferem reproduzir, ou mesmo se desenvolver em fotoperiodos onde haja mais luz e durante um periodo maior do dia, pois a oferta de energia é maior do que o consumo.
Com isso podemos deduzir de forma, mais ou menos exata, que o sistema nervoso humano responde a estímulos semelhantes ... ou seja, ele responde a demandas e ofertas de energia, mas não só a solar ou da luz, porém responde a muitas outras demandas e ofertas e demandas, entre as quais a foto-sensibilidade é apenas uma.
Outra coisa seria falar de como isso se dá no interior de nosso cérebro, porém não creio que exista um estudo que de conta de avalizar como o mecanismo de foto-sensibilidade funciona, pois creio que ele envolve vários sistemas do cérebro ao mesmo tempo ... desde o sistema límbico até áreas corticais, pois o cérebro do homem moderno aprendeu a conviver com várias formas de obtenção de luz e calor, e não está tão ligado aos estímulos particularmente diários e sazonais...
Uma coisa semelhante acontece com galinhas poedeiras, elas são expostas à luz artificial durante um período maior do que a disponibilidade de luz solar, com isso elas respondem ao estimulo mais prolongado, comendo mais e produzindo mais ovos. Mas a questão é, durante quantas gerações elas deveriam ser expostas a estas condições pouco naturais até que se adaptassem completamente ao novo, de forma que seus cérebros criassem recursos para lidar com essa mudança? Na verdade eu não sei a resposta, só sei que provavelmente um ser humano não teria que enfrentar tal mecanismo adaptativo pois ele dispõe de ferramentas em áreas corticais que são capazes de lidar com esta e muitas outras mudanças ambientais pouco naturais. Quem já viajou de avião de um hemisfério ao outro do globo, já passou pelo fenômeno conhecido como JetLag, ou fadiga de viagem, que é uma descompensação do ritmo circadiano, que causa uma perda do referencial em relação ao fuso-horário local, atrasando ou adiantando o período de sono de forma assíncrona por mais de alguns dias.
De maneira geral pode-se perceber que o cérebro obedesce ao famoso ritmo-circádiano que designa um periodo de mais ou menos 24 horas em que se baseia o ciclo biológico de quase todos os seres vivos, sendo influenciados pela luz...
COLARES, K. 2013
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
A senhora louca chamada "Psicologia"!!!
Depois de 500 anos de história, o Brasil ganhou uma tal de psicologia... a dita ciência do futuro que iria revolucionar a maneira como pensamos o mundo e a nós mesmos. Bom, não é bem assim, pois a psicologia não pode ter essa pretensão de querer mudar o mundo. Afinal o mundo que mude por si só. Mas se é assim então porque precisamos da psicologia?
Psicólogo não receita "remédio", não trata de nada que seja palpável, e nem sequer dá pra dizer o que o psicólogo está tratando, pois as ditas "doenças" no campo da psicologia tem outros nomes, como por exemplo, síndrome, transtorno, trauma e etc... ou seja, muito complicado e não quer dizer nada para o leigo.
Tem ainda a questão de que as ditas "doenças psicológicas" não tem remédio (leia-se cura) prescrito e aprovado, pois cada paciente é muito diferente um do outro, e talvez o que de resultado para 10 pacientes, não faça o mínimo efeito para outros 10. Sem falar que a teoria da causa e efeito de Descartes, não quer dizer nada para um psicólogo, pois os psicólogos que tem juízo suficiente já descartaram as ideias cartesianas, mecanicistas, lineares e até estruturalistas, pois já ficou bastante claro para muitos que o problema da psicologia não pode ser resolvido de formas tão diretas e simplistas, levando-se em consideração que o ser humano é um ente complexo, de subjetividade, cuja soma das partes não representa o todo, e que só pode ser compreendido, ainda que superficialmente de uma forma integrada, sistêmica, com avaliações (veja que eu usei a palavra avaliação, que sugere que algo será avaliado com o peso da avaliação de outro sujeito) mais analíticas que quantitativas, ou mais profundas que superficiais.
Já para os catedráticos o principal "passa tempo" em psicologia é teorizar coisas maravilhosas sobre o objeto da psicologia, sobre as viagens de uns e de outros, "mas a ciência é assim", dizem eles em altos brados do topo de suas torres de marfim onde se refugiaram, talvez para não dividir o poder. Já para nós réliz mortais, cabe a conformidade, a normalidade e a saúde que os velhos da torre de marfim nos fazem portadores, como se fôssemos aquelas vitimas pequeninas das crianças que acabam de descobrir como se faz para esturricar formigas com uma lupa ao sol. Talvez por isso seja direito exclusivo dos psicólogos a aplicação de testes psicológicos, pois no final é a ÚNICA coisa que tem um psicólogo de concreto em sua avaliação é o tal teste psicológico.
Ridículo é aceitar que isso só é assim por conta de uma instituição de classe que cobra e fiscaliza, mas por outro lado não faz mais nada além disso, pois se fizesse, psicólogo não precisaria de um sindicado que o defendesse de sua própria instituição de classe. Salvo engano, parece que tudo isso é muito surreal, ilógico, estranho, descabido, horrível, pavoroso, e etc... e deve ser por isso que em 50 anos de psicologia no Brasil, ninguém, nem a classe médica leva a sério a senhora louca e senil chamada "Psicologia".
Pior de tudo é saber que alguém ainda pode querer me punir por dizer a verdade!!!
Fica o alerta aos que pretendem ingressar nessa carreira, "não se façam de rogados, esse é o futuro que os aguarda", um tipo de sacerdócio do poder de Isis, pouco valorizado e que cobra altos impostos, seja na forma de esforço para crescer, seja por tentar vencer as dificuldades do dia a dia da profissão, seja por ter que se conformar, pois nada irá mudar, a não ser que você mude.
Sendo assim envio meus carinhos e afetos aos colegas, pedindo que mais uma vez não se calem, pois não merecemos o desprezo da sociedade que ajudamos a construir com tanto esforço e dedicação. Outros até podem questionar dizendo: "Não somos desprezados, somos?". Mas pergunte a um psicólogo que trabalha em qualquer cidade média ou grande do estado de São Paulo e que recebe pacientes de um convênio médico ou do SUS, quanto ele ganha e você logo vai notar que existe um certo problema monetário no exercício da profissão de psicólogo. E também vai notar que isso só é assim, pois os próprios psicólogos e psicólogas se submetem a ganhar uma miséria e não percebem que fazendo assim eles desvalorizam a própria profissão ... !
Não se engane! Não se iluda! Não se venda tão barato, ser psicólogo custa caro!
Alguns poucos moucos e estranhos podem ainda argumentar, "mas é por amor à profissão", então digo a vocês: SE É ASSIM MELHOR ATENDER DE GRAÇA!!!
domingo, 26 de maio de 2013
Um homem extraordinário - Dale Breckenridge Carnegie
Dale Breckenridge Carnegie (Maryville, Missouri, 24 de novembro de 1888 — Forest Hills, 1 de novembro de 1955) foi um escritor e orador norte-americano.
Autor de best-sellers como Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas e Como Evitar Preocupações e Começar a Viver,
graças ao sucesso obtido chegou a ser conselheiro de líderes mundiais.
Escreveu colunas em diversos jornais e teve o seu próprio programa de
rádio. Fundou o que é hoje uma rede mundial de mais de 2.700 instrutores
e escritórios em aproximadamente de 80 países em todo o mundo.
- Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas
- Como Evitar Preocupações e Começar a Viver
- Como Falar em Publico
terça-feira, 28 de agosto de 2012
O importante novo livro de Charles T. Tart, O Fim do Materialismo
O novo livro do Pesquisador Psi e escritor Charles T. Tart demonstra os avanços sutis na área das pesquisas psíquicas dos últimos anos e demonstra o quão infantil é a visão de mundo mecanicista ainda imperante.
Charles T. Tart, nascido em 1937, é um reconhecido psicólogo e engenheiro norte-americano que, por suas pesquisas, tornou-se a maior autoridade viva sobre a questão da consciência humana e sobre o alcance da Parapsicologia. Seus artigos e livros são considerados alguns dos melhores em ambas as áreas e seu trabalho ajudou a desenvolver a chamada Psicologia Transpessoal. Dois de seus livros tornaram-se textos clássicos: Altered States of Consciousness, de 1969, e Transpersonal Psychologies, de 1975.
Ao lado de Lawrence LeShan, Stanislav Grof, D. Scott Rogo e Sam Parnia, Tart (foto) constitui em um dos autores indispensáveis e mais sérias no controvertido e ainda pouco conhecido, como se deve, universo da Parapsicologia. De fato, sua autoridade é tão grande que pretensos parapsicólogos de gabinete, à exemplo do folclórico Pe. Quevedo, o citam constantemente, muito embora Tart tenha desmentido as alegações de Quevedo sobre supostas afirmações que Tart nunca fez sobre os experimentos de Rhine na universidade de Duke (e que, segundo a fantasia de Quevedo, teriam provocados distúrbios mentais em voluntários) fragorosamente em carta ao pesquisador brasileiro Wellington Zangari, aproveitando a mesma para por abaixo as pretensões quevedianas a um auto-reconhecimento internacional que não existe.
O novo livro deste pesquisador, O Fim do Materialismo, constitui-se em um compêndio de pesquisas efetuadas nas últimas cinco décadas sobre a realidade dos fenômenos de PES (Percepção Extra-Sensorial) e outros, incluindo casos de comunicação com mortos, que apontam para, ao menos, as limitações canhestras da visão de mundo mecanicista ainda atuante e ao cientificismo puramente reducionista adotado por parte da comunidade cinetífica e leiga. Tart, em seu livro, discorre sobre pesquisas discretas, mas muito bem feitas, ocorridas em dezenas de universidades dos Estados Unidos e em outros países, demonstrando que há no homem algo mais que um feixe de impulsos de natureza estritamente auto-conservativa, de natureza sexual e/ou agressiva.
O texto faz uma defesa convincente das limitações paradigmáticas, propondo a união possível da ciência com o estudo psi, e mesmo da espiritualidade, sem cair no ridículo do misticismo ou do teísmo convencional, as numa forma racional e vivencial de expansão dos limites paradigmáticos que, de resto, é corolário próprio da Psicologia Transpessoal. Portanto, a leitura de “O Fim do Materialismo” é algo que se torna obrigatório às mentes inteligentes e curiosas que não se deixam acomodar nem pela proposta materialista e muito menos se sente confortável diante da ingenuidade do pensamento religioso ainda existente.
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